domingo, 27 de novembro de 2011

Pasta Rústica de Alho


Foi no Icaraí-CE que nasceu a Pasta Rústica de Alho. A Rê conseguiu emprestada uma casa de praia num condomínio super gracinha (assim como ela) com uma piscina enorme bem de frente para a casa e com vista para o mar – a vista era algo discutível, mas subindo na mureta da varanda atrás da casa, a gente via o mar. A praia do Icaraí já foi bem melhor, mas quem liga? O importante é estar com pessoas queridas num lugar bem gostoso. E mar é mar.

Saímos no sábado: eu, a Cri, a Rê e a Liana. Fomos no carro da Liana até o Icaraí, deixamos as coisas na casa e caminhamos – sim, caminhamos – até a praia do Icaraí, aquela que não está mais grandes coisas. Apesar do mar estar um tanto forte e ter pedras tão grossas como cacos de vidro na praia, foi bem divertido. Mas nada se comparou a chegar ao condomínio e cair naquela piscina deliciosa depois de um dia de praia. Ficamos ali conversando besteiras quando a Rê teve a brilhante ideia de fazermos um churrasco. A concordância foi geral: saímos, compramos carne, grelha e carvão e o churrasco rolou até mais tarde.

No domingo, fomos até a praia da Tabuba, um tanto melhor. Não comemos nada na barraca e voltamos para fazer um novo churrasco na varanda atrás da casa. Na piscina, eu tive a ideia de fazer uma pasta de alho, mas não tínhamos alho. Então a Cri sugeriu eu usar toda a minha carinha de madeira e pedir no bar do condomínio uns 2 dentes de alho. E não é que a ideia deu certo? A mulher do bar me cedeu os alhos sem pestanejar. Só que também não tínhamos os outros ingredientes que normalmente usamos para fazer a pasta de alho (creme de leite, maionese e requeijão), mas tínhamos pão, muuuuuito pão.

Assim, misturei 2 pães carecas (aqueles de cachorro quente) em meio copo de leite (aproximadamente 100 ml) e com um garfo bati até ficar homogêneo e reservei. Piquei os 2 dentes de alho em pedacinhos bem pequenos. Por sugestão da Cri – estava sugestiva a pessoa -  piquei meia cebola e um pedaço de queijo coalho em pedaços bem pequenos e misturei com o alho, a cebola e o queijo. Temperei tudo com azeite, sal e orégano e adicionei a mistura de pão com leite mexendo bem. Passei a mistura em abundância em uma fatia de pão de forma e cobri com outra fatia, como se fosse o recheio de um sanduíche e a Cri colocou na grelha.

Quando o pão estava dourado dos dois lados, ela tirou e cortou em pedaços pequenos. Servimos. Comemos. Nos entreolhamos. Olhamos para as meninas e sim, a aprovação foi geral. Estava escrito nas carinhas delas. Aquele foi o melhor pão de alho que já comi em toda a minha vida! Foi opinião unânime, todas gostamos. O negócio ficou tão bom que ali, naquele momento ficou decidido que entraria para o blog. Não tinha como ficar de fora. Ficou perfeito em sabor e textura. Imediatamente a batizei de Pasta Rústica de Alho. Criação própria.

Passamos mais algum tempo ali antes de retornar a Fortaleza. E aquela Pasta Rústica de Alho ficou na lembrança, deixando aquele gostinho de quero mais de que tanto gosto. Na vida isso é uma das coisas que valem a pena: comer gostoso na companhia dos amigos em um lugarzinho pitoresco! (a Rê adora essa palavra!)

E eu tenho do que reclamar?


Variação 1: Pasta de alho misture iguais medidas de creme de leite (½ caixa), maionese (½ pote) e requeijão (½ copo), com 2 a 3 dentes de alho e bater tudo no liquidificador/processador. A quantidade de ingredientes depende da quantidade de pasta desejada.
  
Variação 2: Pasta de alho light: 1/3 de ricota, 1 pote de iogurte natural, 2 a 3 dentes de alho. Bata tudo no liquidificador ou processador. 
Essa base de ricota com iogurte natural serve para fazer pasta de sabores variados: azeitona, atum, peito de peru defumado... depende do gosto e da criatividade. 

Para todas as receitas, a quantidade de dentes de alho depende do gosto de cada um, quanto mais alho, mais picante.
Se desejar acrescente orégano e/ou pimenta do reino ou calabresa às pastas.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Risoto ao Funghi da Déa


Durante essa minha estadia em Fortaleza tive a oportunidade de reencontrar a Déa, a Mel e a Ana – amigas queridas dos tempos em que residi no Ceará - e fazer atualização dos fatos: quem casou, quem separou, quem teve filhos e quem não mudou a vida. Bem, quem não mudou a vida não há, afinal foram 5 anos longe, e em tanto tempo, querendo ou não, a vida muda. E muito! Mas todo mundo está bem e a conexão e amizade que havia entre nós - felizmente - não mudou.
Mel, Eu, Ana e Déa

Entre encontros e reencontros, resolvemos marcar um jantar na casa da Andréa regado a muita conversa agradável, risadas gostosas e bons vinhos. Tiramos fotos até do pensamento de cada uma, e a diversão foi ingrediente indispensável. A Andréa decidiu fazer um risoto ao funghi e, a pedidos, eu faria um Escondidinho de Morangos.

Na sexta-feira depois do trabalho fui com a Ana para a casa da Déa, a Mel chegou depois. Estava tudo muito lindo: a Déa colocou umas velinhas espalhadas pela varanda e boa música rolando na sala, organizou a mesa com petiscos bem gostosinhos e nesse ambiente tão aconchegante nos instalamos - e a conversa correu solta!

Lá pelas tantas a Déa disse que precisava colocar o funghi de molho. Então começamos a preparar o jantar - Adoro esse ritual! - Ela disse que, quando o risoto é o prato principal, ela usa 50g de funghi para até 3 pessoas. Nesse dia ela usou 75g porque éramos 4. Então ela lavou os funghis em água corrente e deixou-os hidratando em vinho branco de boa qualidade por 45 minutos (é preciso colocar os funghis em uma vasilha e cobri-los com o vinho, sem dó).

Enquanto esperávamos: mais conversa, mais vinho, mais risadas e mais fotos. Relembramos histórias que vivemos juntas, episódios engraçados, um pouco da vida de cada uma nesse meio tempo, um pouco da vida atual, falamos sobre viagens, sobre planos para o futuro, um pouco de cada coisa, um tanto de cada uma. E 45 minutos depois...

Saímos da varanda em direção à cozinha para dar início ao prato principal. Nesse clima descontraído, eu terminei a sobremesa que ficou na geladeira aguardando o momento de degustação e fiquei observando a Andréa preparar o risoto:

Ela refogou a cebola no azeite de oliva e quando estava bem "transparente", espremeu o funghi e colocou-o na panela. Deixou refogar e acrescentou o arroz arbóreo. Quando o arroz estava bem misturado e escurinho, acrescentou o vinho em que foi hidratado o funghi e deixou-o evaporar um pouco, mexendo sempre. Depois acrescentou aos poucos a água com o caldo de carne para ir cozinhando o arroz. Mexendo sempre, para que o risoto ficasse bem cremoso.
Acertou o sal e a pimenta e quando estava quase pronto (mais ou menos 18 minutos), acrescentou 1 colher de margarina e o queijo parmesão.

Durante a preparação, vários aromas aguçaram meu paladar. Acredito que aguçaram nossos paladares, mas eu estava completamente imersa naquele preparo e entreguei-me de corpo e alma. De início a fragrância da cebola refogando no azeite encheram o ar. Logo após, o agradável odor do funghi exalou e preencheu o ambiente seguido pelo suave perfume do vinho branco. Nesse momento eu já estava com os sentidos afiadíssimos e feliz de poder estar ali: curtindo aquele momento, com aquelas pessoas tão queridas e ter a oportunidade de me deleitar com aquela receita tão cheia de aromas.

Risoto pronto fomos todas ao quintal onde a mesa estava posta bem lindinha! Sentamo-nos e cada uma se serviu de uma generosa porção de risoto. Logo na primeira garfada, surgiram os elogios, totalmente fundamentados, àquela perfeita alquimia de gostos. Havia ali não só uma deliciosa combinação de perfumes como também um harmonioso ajuste de texturas e sabores.

Pouco depois do jantar, comemos a sobremesa, que também recebeu seus elogios (dessa vez usei coco ralado no brigadeiro branco, ficou ótimo). Mas na minha memória, o risoto foi - com toda propriedade - o rei daquela noite tão agradável de reencontro. É claro que o sabor do risoto só não ganhou do deleite do reencontro, porque matar saudades tem um sabor imbatível!

E - porque após 5 anos de ausência, nos pareceu justo descobrir e conhecer um pouquinho mais de cada uma - ao final da noite ficou decidido um próximo encontro na casa da Ana. Com novos sabores, novas texturas, novas alquimias... Adooooro, receitas, reencontros, amigos: é o que há de melhor na vida!

 Ingredientes utilizados no risoto (para 2 pessoas):
- funghi (eu uso 50 gramas para até 3 pessoas)
- 1 cebola picada em cubos bem pequenos
- 1 caldo de carne diluido em uma panela de água (uso uma panela pequena, mas deve ser uns 2 litros)
- pimenta
- sal
- vinho branco
- 1 xícara de arroz arbóreo
- 1 colher sopa de margarina
- azeite de oliva
- Parmesão ralado

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pavê de Sonho de Valsa e Recordações



O aroma de lavanda se espalhava pela casa suavemente no exato momento em que Henrique releu o bilhete de despedida deixado sobre o travesseiro. Estava sentado na varanda, observando o alvorecer e olhando uma deliciosa porção daquele pavê de sonho de valsa que Valderina deixara na geladeira antes de viajar. A sua doce Val, sempre fazendo coisas para adoçar sua vida!

O céu estava de um azul bem claro com nuances alaranjadas e douradas do sol que despertava. Lá embaixo carros corriam freneticamente numa luta intensa pelo primeiro lugar nas pistas destoando completamente da paz que reinava ao seu redor. Henrique olhava o bilhete como quem olha um diamante: com admiração total, lembrando-se da despedida na manhã anterior.

Decidiu deixar o bilhete de lado e pegou a taça de vidro que continha a sobremesa. Val não gostava desse seu hábito de comer doces pela manhã, mas quem ligava? Ela estava viajando! Levou à boca uma colherada do doce e – deleitando-se com a textura macia e leve do mesmo e a explosão de sabor - imediatamente foi levado de volta ao passado, mais exatamente falando, à primeira vez em que Val preparara aquela sobremesa para ele... 

Início de namoro - havia 19 anos - conheciam-se há apenas uma semana. Valderina (Que raio de nome é esse? Pensou Henrique quando conheceram) com aquele seu jeito meigo, convidou-o a sua casa para experimentar uma nova receita que ela queria testar enquanto tomavam um vinho. Henrique aceitou o convite com um receio enorme dessa coisa de ser cobaia, mas estava apaixonado, o que mais poderia fazer senão aceitar? Levou uma garrafa de vinho branco chardonay e algumas flores do campo. Era visível que ela tinha gostado, seus olhos brilhavam como pedras preciosas.

Ele entrou. Ela o convidou para ir até a cozinha e servir o vinho enquanto ela preparava a receita. Conversaram muito e a conexão entre eles foi imediata. Era como se conhecessem a vida toda. Henrique ficou embasbacado com a beleza de Valderina – embora um tanto incomodado com seu nome - enquanto cozinhava e percebeu que aquele ambiente acentuava ainda mais sua delicadeza. Após o jantar, ela serviu a sobremesa que preparou naquele momento. Sua perdição! Lembrava a receita desde então:

Para o creme era necessário 1 lata de leite condensado, 1 lata de leite, 1 gema, 4 colheres de sopa de chocolate em pó, 1 colher de sopa de margarina e 1 colher de sobremesa de maisena diluída em leite gelado. Era preciso levar ao fogo todos os ingredientes exceto a maisena que deveria ser acrescentada quando o creme estivesse prestes a levantar fervura, “lembrando de mexer vigorosamente para não empelotar” – dizia Valderina enquanto mexia o creme. Depois você deixa esfriando e passa para a segunda parte.

Enquanto ela preparava o doce, Henrique sabia que já estava perdidamente apaixonado, que o nome dela era o nome dela e não diminuía em nada a beleza dela ou o amor que ele já sentia e que poderia casar-se com ela naquele momento exato. Mas sabia que não era prudente, então voltou a si quando ouviu-a dizendo: “Henrique, você está me ouvindo?”

E continuava a explicar: “se você quiser pode comprar o chantilly pronto para usar como cobertura, caso contrário deverá bater 1 clara em neve e acrescentar 2 colheres de sopa de açúcar, sempre batendo. Separadamente você deverá bater o creme de leite até o ponto de chantilly e incorporar a clara batida com açúcar.

Para servir você forra o fundo da forma com os biscoitos champagne umedecidos – não pode deixar de molho no leite senão vira papa, é só para passar no leite – por cima coloca o creme frio e espalha os bombons picados. Cobre com a cobertura ou chantilly e leva à geladeira. Antes de servir coloca no congelador por 10 minutos. Decora com bombons e é só devorar!”.

Valderina colocou o pavê na geladeira e levou Henrique para a sala. Conversaram e bebericaram por mais ou menos meia hora quando ela então se levantou e sorrindo o sorriso mais exuberante que Henrique já havia visto, foi até a cozinha e serviu o pavê em duas tacinhas de vidro. Quando Henrique levou a primeira colher à boca, tinha certeza de que era apenas questão de tempo e ele então se casaria com aquela mulher. E, de repente, da forma mais natural que pode perguntou: você se incomoda se eu te chamar de Val? - Ambos olharam-se e riram muito - daquelas risadas bem gostosas que puxam de dentro da gente - até que ela disse sim e eles beijaram-se apaixonadamente.

Hoje ele tinha certeza de que tomara a decisão certa, era feliz e apesar dela ter partido há menos de 24 horas ele ansiava por seu doce retorno com avidez. 

Obs.: Está faltando a foto do doce pronto porque eu esqueci de tirar! Desculpem.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cebolas Crocantes em Caldas Novas


Quinta-feira, janeiro de 2011. Xuxu tido uma semana daquelas... E ainda estava tendo. Tudo de que precisava era de um convite do tipo irrecusável. E ele surgiu! Fim da tarde, quase enlouquecida toca o celular e uma colega diz: “Seguinte, quer ir para Caldas Novas com a gente? vai eu, Thaís, Mel e a Vanda. Você não vai ter que pagar nada, só o que consumir lá. Gasolina, hotel, já está tudo certo. O que me diz?”

E o que mais ela poderia dizer senão sim?! Acertaram os detalhes da partida e aguardou ansiosa. Na sexta-feira, por volta das 16:30h ela ligou informando que sairiam por volta das 18h. Tinha que correr para casa, arrumar as coisas, tomar um banho e estar pronta. Ela com certeza iria esquecer alguma coisa.

Chegaram a Caldas por volta de 23h, foi quando se tocou que tinha esquecido os apetrechos das lentes de contato... fazer o que né? Farmácia existe para isso... Assim, fizeram o check in, colocaram as coisas no hotel e foram dar uma volta na cidade. Não havia muita coisa, Caldas é assim: em fim de semana prolongado lota, em fim de semana normal é mais vazio. Nas férias é meio termo. Sentaram-se em um barzinho na praça central, ao lado de um com música ao vivo, assim podiam curtir a música sem pagar o couvert.

Cerveja gelada sempre pede um acompanhamento, e frango a passarinho pareceu ideal. Pediram uma porção. Quando o frango chegou, coberto por cebolas finamente cortadas em rodelas envoltas por uma leve camada de algo que parecia farinha de rosca, todas atacaram as cebolas antes do frango. E foi a escolha certa, o frango estava bom, mas aquelas cebolas! Hum! Crocantes, com um leve sabor cítrico - como se houvessem sido embebidas em limão - que em contato com as papilas gustativas provocavam uma leve sensação de torpor. Estavam simplesmente de - li - ci - o - sas!

Ficaram ali, curtindo a cerveja e discutido a receita daquelas cebolas. Foram ‘obrigadas’ a pedir uma porção só de cebolas. Cebolas crocantes era o nome da porção. Comeram, conversaram e de vez em quando voltavam à receita das cebolas até que a dona do bar sentou-se a sua mesa. Conversaram, elogiaram as cebolas, pediram a receita e ela, é claro, veio com toda aquela história de receita da casa, segredo e coisa e tal.

O bar fechou por volta de 1 da manhã, passaram na farmácia, Xuxu comprou soro fisiológico para as lentes de contato e voltaram para o hotel. Ficaram na piscina até um pouco mais tarde e foram dormir. No dia seguinte, curtiram o parque aquático e à noite foram a uma festa, mas o gostinho daquelas cebolas permaneceu nas suas memórias e vez ou outra surgiam nas conversas descontraídas.

Domingo era dia de ir embora, mas é claro que aproveitaram tudo o que podiam. Lá pelas 16h resolveram ir à praça da cidade tomar um Cozumel - cerveja temperada com suco de limão, sal e gelo triturado servida na taça com borda grossa de sal - delícia! E no barzinho onde pararam o dono garantiu que eles fariam as cebolas crocantes para elas. A porção chegou e de cara souberam que não era a mesma cebola. Eram cebolas empanadas, com a casca bem grossa e muito macias, pouco crocantes. Ainda assim, pela simpatia e boa vontade do dono do estabelecimento decidiram aproveitar o momento para terminar aquele agradável final de semana entre amigas.

Na hora de ir embora, não resistiram. Xuxu e Mel foram até o outro barzinho e pediram à dona a gentileza de chamar a cozinheira para ensinar a receita. E qual não foi a surpresa das duas quando ela chamou a dona Cleide? Que veio lá do fundo, com avental xadrez e redinha na cabeça, pegou a mão de Xuxu e com um largo sorriso disse: “minha filha corte as cebolas em rodelas bem finas – você viu lá como é né? - deixe de molho de um dia para o outro em vinagre com sal. Depois passe rapidamente por farinha de trigo (ela jurava que era farinha de rosca!) e frite em óleo bem quente. Coloque sobre um papel absorvente e depois é só comer”.

Xuxu disse: E só isso dona Cleide? Suas cebolas são demais! Obrigada! Beijou-lhe carinhosamente as mãos e foram, satisfeitas e estupefatas com a simplicidade do prato que não saiu das suas lembranças. Como não podia deixar de ser, voltaram para o carro combinando o próximo encontro na casa de alguma delas para tomar Cozumel acompanhado de Cebolas Crocantes da dona Cleide!

Se alguém do grupo já repetiu o prato, não tenho conhecimento. Mas enquanto em Fortaleza fiz essas cebolas na casa das meninas (Cri e Rê), num churrasco da minha despedida – que acabou se tornando o churrasco de comemoração pela extensão do meu tempo em Fortal – e todo mundo adorou! É isso... o prato é simples. Simplesmente delicioso para um tira gosto!


Dica: Quando fizer fritura, coloque para ferver água com alguns cravos. A água deve estar fervendo quando você começar a fritura. O aroma do cravo se sobrepõe ao da gordura e sua casa não fica com aquele cheiro forte de óleo.