Márvio, eu, Vilma e mãe |
Foi em outubro de 2010, por volta do dia 04 ou 05 não estou muito certa, e o senhor Jorge (a partir de agora denominado Ror- rre, como pronunciam os chilenos) nos apanhou no hotel em Providência - um bairro pitoresco e bem agitado de Santiago do Chile, o qual eu a - d - o - r - e - i! - às Nós, éramos eu, o Márvio, minha mãe e a Vilma, uma amiga de minha mãe.
Naquele dia o roteiro era: Valparaíso e Viña Del Mar, cidades balneárias a 1 hora e meia de Santiago. "Ror-rre" foi fantástico! Fez as vezes de guia enquanto dirigia e, de vez em quando, arriscava uma piada ou um comentário engraçado. A viagem pareceu durar menos de meia hora e, a bela vista do caminho enchia nossos olhos e alimentava nossas almas. Passamos por morros, cidadelas e vinícolas tendo sempre a paisagem das Cordilheiras dos Andes ao fundo - belíssima!
A princípio achamos que havíamos escolhido o dia errado para tal passeio devido ao tempo chuvoso e neblinado. Um frio de enlouquecer! Definitivamente não, não era o dia mais apropriado para a praia, mas aos poucos o tempo foi abrindo e o sol aventurava-se num ou noutro raio. O tempo não abriu, mas a chuva parou. A neblina cessou, e o dia foi completo.
Valparaíso - vista mirante |
Valparaíso não é o lugar mais lindo do mundo – como já havia me advertido uma amiga - mas "Ror-rre" fez tudo parecer encantador. Visitamos os principais pontos turísticos, conhecemos a casa de Pablo Neruda – La Sebastiana - fomos a duas feirinhas de artesanato e tiramos fotos, muitas fotos.
Por volta das chegando a Viña Del Mar, decidimos que já era hora de almoçar. "Ror-rre" então nos levou a um restaurante perfeito: era um castelo do século XIX, de frente para o Oceano Pacífico, onde podíamos vislumbrar não só a infinitude do oceano como pelicanos e gaivotas (vários) em descidas triunfantes que acabavam em rápidos mergulhos nas gélidas águas do Pacífico - já colocou os pés naquelas águas? É uma sensação de congelamento! - em busca dos mesmos peixes os quais ansiávamos ter em nossos pratos em breve
Pedi um filé de congrio, um peixe de carne branca levíssima típico do Pacífico - que para minha surpresa encontrei facilmente nas feiras aqui em Brasília - finamente grelhado em azeite, com um delicioso molho de camarões, puxados na manteiga de ervas finas com cebola laminada, tomates cereja sem sementes cortados ao meio, sal à gosto e um toque de salsinha e pimenta vermelha em juliene.
Pedi um filé de congrio, um peixe de carne branca levíssima típico do Pacífico - que para minha surpresa encontrei facilmente nas feiras aqui em Brasília - finamente grelhado em azeite, com um delicioso molho de camarões, puxados na manteiga de ervas finas com cebola laminada, tomates cereja sem sementes cortados ao meio, sal à gosto e um toque de salsinha e pimenta vermelha em juliene.
Experimentei esse manjar dos deuses acompanhado de batatas puxadas na manteiga temperadas com sal e cebolinha picada e Pisco Sour, uma bebida tipicamente chilena feita com 1 dose de pisco - uma espécie de cachaça - sumo de 1/2 limão, 2 colheres de sopa de açúcar e 1/2 clara de ovo, bem batidos no liquidificador e servido bem gelado com uma fina fatia de limão para decorar. Lembra um pouco a nossa famosa caipirinha.
O sabor do peixe era suave e sua textura macia, quase derretia na boca. O molho, picante ao ponto, encaixava-se perfeitamente naquele ambiente tão agradável... A combinação de ingredientes foi muito feliz. Após a refeição, nos permitimos alguns momentos mais de prazer e, enquanto observávamos os pássaros em seus mergulhos radiantes - cena de filme hollywoodiano - eu finalmente entendi que aquela gélida imersão pacífica valia à pena.
Depois do almoço, fomos passear por Viña Del Mar, que é de longe muito mais bonita e agradável que Valparaíso. Passamos pelos principais pontos turísticos, tiramos foto no relógio das flores e, num gesto de imitação às gaivotas, colocamos nossos pés nas congelantes águas do mar. Uiii, achei que fosse perder os pés! A sensação é indescritível, parecida com colocar os pés numa bacia com muito, muito gelo e deixar por uns cinco minutos - foi o tempo que agüentei, mas tem que experimentar para saber como é. Voltamos para o hotel por volta das com um sentimento íntimo de plenitude.
O passeio foi memorável, mas degustar essas delícias contemplando o Oceano Pacífico em toda sua plenitude é o passeio inesquecível dessa viagem maravilhosa! Às vezes permito-me voltar ao Chile e faço esse filé em casa, é sempre delicioso, mas sinto falta de algo, não sei se a vista, o ambiente ou todo o conjunto. Sei que a experiência ficou gravada na memória.
Cin, conheço algumas pessoas que já foram a o Chile e todas recomendaram Viña. Se Deus permitir, iremos conhecer em breve.
ResponderExcluirQuanto ao filé de congrio, deu água na boca só a sua descrição. Podemos combinar de fazê-lo um dia, o que vc acha?
Ah, a cara do Márvio depois do mergulho no Pacífico é impagável! rsrsrsrrsrs.... O que deu nele? É doidinho, né?
Bjs, Lu
o prato ficou lindo! deu água na boca e fome imediatamente! rsrsrs
ResponderExcluirvai ter que fazer quando vier em Fortaleza!
beijos.
Boa noite meu nome eh Jordana estou doida para fazer este peixe aqui em casa, aonde vc comprou em brasilia?
ResponderExcluirmeu e mail eh jordanacristina@hotmail.com
Obrigada